Há quase dois meses comprei as minhas primeiras orquídeas, e se você ainda não viu o artigo onde mostro as espécies pode ver clicando aqui. E hoje venho falar um pouquinho mais sobre elas e em especial dos substratos.
Como falei no primeiro post, os substratos vieram com diferentes composições mesmo para as espécies iguais. Esse foi o caso das Falenopsis que vieram uma com fibra de coco e a outra com cascas de pinus.
Casca de pinus
Esse é o substrato da primeira foto, tanto a Falenopsis quanto as Oncidiuns vieram com este substrato, algumas com ele puro e outras com ele misturado à outros elementos como carvão e fibra de coco. Por coincidência, as plantas que tinham as raízes mais saudáveis eram exatamente as que estavam nesse substrato puro. A drenagem dele é ótima e a retenção de umidade moderada, de todos os substratos que vou compartilhar hoje no post, com exceção da brita, esse é o que tem a secagem mais rápida.
Chips de coco |
Chips de coco
Esse é o substrato que veio na Denphal, também gostei muito desse. As raízes dela estão bem saudáveis e se desenvolvem com facilidade. Ele retém mais umidade do que a casca de pinus, mas também tem boa drenagem.
Esse é o substrato que veio na Denphal, também gostei muito desse. As raízes dela estão bem saudáveis e se desenvolvem com facilidade. Ele retém mais umidade do que a casca de pinus, mas também tem boa drenagem.
Fibra de coco |
Fibra de coco
Esse foi o substrato da minha segunda Falenopsis, havia uns 90% de fibra e só uns 10% de casca de pinus. Não gostei muito deste substrato, pelo menos com essa quantidade na composição. As raízes da orquídea que veio nele estavam apodrecendo. Por sorte resolvi mexer no substrato e descobri o problema.
Carvão, isopor, brita e casca de pinus |
Carvão, isopor, brita e casca de pinus
Essa foi a mistura que veio compondo o substrato da minha Oncidium sharry baby. As raízes dela estão bem desenvolvidas e com um aspecto bem saudável. Esse substrato é bem drenável e também não segura muita umidade.
Musgo sphagnum
Musgo |
Esse foi o substrato que veio nas minhas duas mini Falenopses. O vaso era muito pequeno e esse substrato foi escolhido pois retém muita água. Ao chegar em casa, fiz o replante para o vaso autoirrigável de PET. Na composição do substrato usei pinus, carvão, brita e o musgo em pouca quantidade.
Orquídea no vaso autoirrigável de garrafa pet |
Como escolher o substrato ideal
Para a escolha do substrato você terá que levar em consideração alguns pontos;
Para a escolha do substrato você terá que levar em consideração alguns pontos;
E o primeiro a ser observado é o clima, se for muito seco é bom você escolher uma mistura que segure mais umidade como a fibra de coco e o musgo sphagnum. Se o clima for mais úmido pode optar pela casca de pinus, o carvão e até mesmo a brita.
O segundo ponto é o tipo de vaso. Se o vaso escolhido for de plástico por exemplo, ele ajudará a reter mais umidade do que o vaso de barro.
E o terceiro e último ponto é a espécie da orquídea em questão. Algumas orquídeas gostam de mais umidade que outras e isso deve ser levado em consideração antes da escolha do substrato.
E não se esqueça que você também pode fazer combinações entre os vários substratos. No meu caso por exemplo, pretendo fazer uma mistura com casca de pinus 80%, carvão 10% e musgo ou fibra de coco 10%. O clima aqui é muito seco, mas como as orquídeas estão em pets autoirrigáveis a umidade é constante. A parte do musgo, vou deixar mais próximo às raízes no topo do "vaso" onde o substrato seca de leve.
Algumas marcas comerciais de substrato têm uma composição parecida com esta que pretendo fazer então existe a possibilidade de comprar pronto. Assim que fizer a troca volto e compartilho o resultado com vocês!
Algumas marcas comerciais de substrato têm uma composição parecida com esta que pretendo fazer então existe a possibilidade de comprar pronto. Assim que fizer a troca volto e compartilho o resultado com vocês!
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